
Biologia e Geologia

«Da Natureza, tire apenas fotos e deixe apenas pegadas»
Material:
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Fixação/Fixador de Carnoy (ver nota);
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Flores do aloé, Ibiscos e brincos de princesa (ver figura 8, 9 e 10 apresentadas abaixo);
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Material de dissecção (bisturi, pinça e agulha);
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Carmim acético;
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Vidro de relógio;
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Lâminas e lamelas;
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Álcool 70%;
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Lâmparina de álcool;
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Microscópio Óptico.
Observação de células em meiose
Procedimento:
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Retirou-se pequenas porções de ibiscos, aloé e brincos de princesa (ver imagem 8, 9 e 10 apresentadas abaixo);
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Lavou-se os mesmos num vidro de relógio com álcool 70%;
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De seguida colocou-se os ibiscos, o aloé e os brincos de princesa entre uma lâmina e uma lamela;
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Dissecou-se as anteras com a ajuda de uma agulhas de dissecação;
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Passou-se à chama (lâmparina de álcool);
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Por fim, colocou-se a lamela as três preparações e observou-se ao microscópio óptico.
Nota: Fixação/Fixador de Carnoy - processo que promove a preservação das características morfológicas e macromoléculas dos tecidos ou células.
Função:
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Impedir a degradação bacteriana do material biológico a ser analisado;
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Facilitar os processamentos posteriores de coloração;
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Muitos corantes apresentam maior afinidade pelo substrato fixado;
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Promover o endureciimento dos orgãos e tecidos.

Fig 9: Aloé

Fig 10: Brincos de princesa

Fig 8: Ibiscos










Fig 11: Ibiscos, aloé e brincos de princesa no vidro de relógio passados por álcool 70%
Fig 13: Preparação de ibiscos após ter sido passado à chama.
Fig 14: Preparação de brincos de princesa após ter sido passado à chama.
Fig 12: Preparação de aloé após ter sido passado à chama.
Fig 16: Observação dos cromossomas homólogos no plano equatorial do fuso acromático.
Fig 15: Observação ao microscópio da meiose onde é possível identificar a metafase I.
Fig 17: Observação ao microscópio de uma células em telofase I onde é possível ver a separaçãodos dois núcleos.
Metáfase I
Cromossomas
Fig 18: Observação, ao microscópio, de grãos de pólen.


Paramécia
Paramécia
Fig 19: Observação ao microscópio de paramécias em algas filamentosas.
Fig 20: Observação ao microscópio de paramécias em algas filamentosas.
Conclusão:
A realização desta atividade prática levou algum tempo devido á dificuldade em encontrar as diferentes fases da meiose sendo que apenas foi possível observar a metafase I, contudo também foi encontrado grãos de pólen e algumas paramécias.
Com experiência realizada posso concluir que as células passam por várias fases para se dividirem e que dentro destas divisões celulares existe um processo que se designa por meiose, pois reduz para metade o número de cromossomas com objectivo de cada célula sexual possuir apenas metade para que quando se dê a fecundação o ser vivo possua 46 cromossomas e não 92 (caso não ocorresse a meiose).
Assim, a célula no processo da mitose vai originar apenas duas células com a mesma informação genética até que na meiose vai formar quatro células com metade do número de cromossomas e com núcleos haplóides, isto é, núcleos que contém um cromossoma de cada par homólogo.
Ao comparar a meiose com a mitose posso verificar algumas diferenças. A meiose é constituída por duas divisões, no entanto, a mitose é constituída apenas por uma divisão. Ambas estas divisões têm objetivos diferentes e por serem parcialmente parecidas as diferentes fases tem o mesmo nome.
Em relação às células vegetais e animais podemos concluir que existem algumas diferenças (a célula vegetal não possui centríolos e por isso as fibras do fuso acromático vão ser formadas nos centros organizadores que se localizam nos pólos da células) mas a principal diferença acontece quando ocorre a citocinese.