
Biologia e Geologia

«Da Natureza, tire apenas fotos e deixe apenas pegadas»
Geoengenharia - Conceitos e aplicações
Na passada sexta-feira, dia 05 de Fevereiro ás 10h15min, realizou-se uma conferência na parte da manhã, na sala de sessões da escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares, na qual estive presente.
Esta atividade realizou-se entre as 09:00h e as 13:10h com a presença de 2 professores, Prof. Sílvio Jesus e Prof. José Carlos Gonçalves, e outros professores que tiverem interesse, e de alguns alunos do 11ºA, 11º D e 10º D do curso de Ciências e tecnologias.
Os temas abordados nesta mesma conferência foram os seguintes:
-
“Rochas e Minerais: Compreender, Utilizar e Conservar” - Professor Doutor Jorge Pedro Universidade de Évora
-
“A Licenciatura em Engenharia Geológica”; - Sandro Vicente Licenciado em Engenharia Geológica pela Universidade de Évora
-
“Os Recursos e o Nosso Futuro em Comum”; - Professor Doutor Pedro Nogueira Universidade de Évora
-
“Pedreiras - Segurança, Higiene e Ambiente”; - Professor Doutor Ruben Martins Universidade de Évora
-
“A Licenciatura em Engenharia Civil”; - Professor Doutor João Martins Universidade da Madeira
-
“Túneis Rodoviários Antigos da Madeira”; - Eng.º Roberto Alves Mestre em Engenharia Civil pela Universidade da Madeira
Rochas e Minerais: Compreender, Utilizar e Conservar
- Professor Doutor Jorge Pedro Mendes Universidade de Évora
1. Minerais e rochas
Tanto os minerais quanto as rochas são recursos naturais do nosso planeta, além de serem utilizados por nós na fabricação de diversas coisas, eles também formam belas paisagens que podem ser encontradas em todo o mundo. A rocha é um agregado de minerais, que variam na cor, tamanho dos seus cristais e nos tipos de minerais que as compõem e podem ser formadas de 3 modos:
As rochas são compostos minerais sólidos presentes na litosfera. São divididas em três grandes grupos:
- Rochas magmáticas ou ígneas: são aquelas formadas a partir do resfriamento do material ígneo do interior da Terra, subdivididas em dois subgrupos:
Rochas ígneas intrusivas: formadas pelo resfriamento muito lento (milhões de anos) do magma no interior da crosta. São as rochas mais antigas da Terra. Ex: granito, sienito e diabásio.
Rochas ígneas extrusivas: formadas pelo rápido resfriamento da lava vulcânica em contato com a água dos oceanos ou com a atmosfera. Exemplo: basalto, riólito e vidro basáltico.
- Rochas sedimentares ou rochas secundárias: formados a partir de sedimentos arrancados de outras rochas pela erosão sendo depois depositados em outras regiões. Exemplo: arenito, argilito e calcário.
- Rochas metamórficas: são rochas que tiveram suas características físicas alteradas em consequência da variação de pressão e temperatura no ambiente onde se encontram. Exemplo: calcário > mármore, arenito > quartzito, argilito > ardósia.
2. Disponibilidade
2.1 Modelo químico
2.2 Propriedades Físicas
3. Compreender - Rochas e Minerais
4. Utilizar
Desde o «ínicio» o ser humano utilizava estes minerais para para a construção de monumentos, hoje em dia são utilizados para obter dinheiro apartir de jóias ou diamantes. Estes minerais são extraidos principalmente apartir da litosfera onde estão os minerais mais vulgares, como por exemplo: a argila é usada para a construção de telhados; calcopirite - mineral de cobre; feldspato ou calcite.
Conglumerados - clastos, cimento carbonatadoe argiloso - argomassas e betão.
5. Conservar
Moralha de évora: exemplo da conservação de um monumento.
Foi mostrado o basalto ao microscópio, assim como alguns pedaços da mesma rocha para vermos a sua textura, a sua cor e o seu padrão:
6. Alteração das rochas e dos minerais - causa
A meteorização é o processo geral pelo qual as rochas são quebradas à superfície da Terra. É por este processo que são produzidas todas as argilas do Mundo, todos os solos e as substâncias dissolvidas que são levadas pelos rios para o oceano.
Foi mostrado imagens do basalto ao micróscopio eletrónico onde foi possível ver uma concentração de sódio á fronteira do mineral (nao tenho imagens do mesmo. Fiz uma pesquisa no google imagens sobre este e não encontrei nenhuma imagem como aquela que me foi mostrada).
Capela sestina: esculpida em mármore:
A Licenciatura em Engenharia Geológica
- Sandro Vicente Licenciado em Engenharia Geológica pela Universidade de Évora
Esta apresentação teve inicio com a introdução da vida escolar de Sandro Vicente no curso dasengenharias, acabando por falar de todas as etapas que teve de passar para completar a licenciatura em engenharia geológica.
De seguida foi-nos mostrado duas iamgens acerca de como nós vemos uma paisagem em ralação a como os geologos vem a mesma:
As pessoas que não tem muitos conhecimentos sobre a geologia, comparadas com os geólogos que estudaram esta matéria, vêm apenas uma paisagem bonita que a natureza construiu. No entanto aqueles que tiraram curso ou até licenciatura vêm as placas tectónicas, os ciclos da rocha e até da água, entre outos fenómenos.
De seguida foi intruduzida uma pequena introdução acerca das minas e das pedreiras onde são extraídos os minerais:
Mineração é um termo que abrange os processos, atividades e indústrias cujo objetivo é a extração de substâncias minerais a partir de depósitos ou massas minerais.
Uma pedreira é um tipo de mineração a céu aberto de onde rochas ou minerais são extraídos. As pedreiras são usadas para extrair materiais de construção, tais como pedras decorativas. As pedreiras são geralmente menos profundas do que outros tipos de minas a céu aberto.
Mina é uma escavação destinada à obtenção de substâncias úteis ao homem, como minérios, combustível, água etc. Os túneis subdivisórios feitos (ou naturais) por mineiros dentro de minas subterrâneas são conhecidos como galerias.
Esta apresentação foi encerrada com o aconselhamento de Sandro Vicente para seguirmos o que gostamos para sermos felizes todos os dias, que era o caso do mesmo, pois sentia-se realizado ao exercer a sua profissão e ter-se licenciado em Engenharia Geológica.
Os Recursos e o Nosso Futuro em Comum
- Professor Doutor Pedro Nogueira Universidade de Évora
Esta apresentação foi iniciada com uma pequena introdução acerca da geologia e de como esta é importante. De seguida fi nos mostrado um »somário» acerca desta mesma apresentação:
-
2 defenições - recurso renovável, recurso não renovável;
-
1 alerta;
-
1 desafio.
Recurso renovável
Os recursos são considerados renováveis quando possibilitam a sua utilização sistemática sem risco de se esgotarem. A sua reposição ou regeneração é feita de forma contínua pela Natureza. Em termos de reservas naturais, trata-se de um bem ilimitado.
Recurso não renovável
Um recurso não renovável é um recurso natural que não pode ser regenerado ou reutilizado a uma escala que possa sustentar a sua taxa de consumo.
Esses recursos existem muitas vezes em quantidades fixas, ou são consumidos mais rapidamente do que a natureza pode produzi-los. Os combustíveis fósseis como o petróleo são exemplos de recursos não renováveis, enquanto que recursos como madeira (quando colhida de forma sustentável) ou metais (que podem ser reciclados) são considerados recursos renováveis.
Os bufalos estão em extinção devido a uma exesiva caça para assim construir, por exemplo, linhas ferroviárias. Foi-nos mostrado a distribuição do bufalo nos Estados Unidos á cerca 150 anos atrás:
Ilha da Páscoa
Foi nos dito que a ilha da páscoa era um exemplo de esgotamento de recursos, assim com algumas pesquisas concluo que:
A ilha de Páscoa é um dos pontos mais isolados do planeta terra e também um dos
lugares mais misteriosos. Conhecida no mundo todo por suas enormes estátuas de
pedra, chamados moais que chegam a pesar 50 toneladas e a 7 metros de altura, a Ilha
de Páscoa já abrigou uma civilização muito próspera, mas que, porém sucumbiu ao
isolamento e desgaste do solo.
Localizada no Oceano Pacífico a 3.600 km de distância da América do Sul, o continente
mais próximo, a Ilha de Páscoa foi descoberta em 1722, pelo navegador holandês Jacob
Roggeveen. Entretanto, quando Roggeveen chegou à ilha, no século XVIII, o declínio da
civilização rapanui já se fazia evidente. Atualmente ela pertence ao Chile.
Rapa Nui é o nome polinésio que recebeu a Ilha de Páscoa que os cientistas acreditam
ter sido colonizada por volta de 900 d.C. por polinésios vindos das ilhas Marquesas e
Pitcairn. Na própria tradição dos rapanui remanescentes, a ilha teria sido colonizada por uma família e seu patriarca se tornado o primeiro rei rapanui.
Na ilha de formação vulcânica (a ilha de Páscoa se formou a partir de três vulcões que surgiram em épocas diferentes dando a ilha seu aspecto triangular), os primeiros habitantes encontraram um terreno bastante fértil para cultivar e se desenvolveram rapidamente. Mas, embora o clima da ilha seja quente, ela é mais fria que as outras ilhas polinésias e as águas ao seu redor também, o que impede a formação de corais, fazendo com que a variedade de peixes ao redor da Ilha de Páscoa seja bem menor que nas outras ilhas polinésias (apenas 127 espécies) reduzindo as fontes de alimentação. Os ventos fortes também dificultam o cultivo de plantas comuns nas outras ilhas polinésias como a fruta, pão ou o côco.
Com um tamanho de cerca e 170km² (metade da capital mineira, Belo Horizonte) e uma elevação de no máximo 510m (Cerro Terevaka), a Ilha de Páscoa chegou ao seu apogeu com aproximadamente 15 mil habitantes que se alimentavam das culturas ali plantadas, aves selvagens e golfinhos que eram pescados em alto mar.
Mas o que aconteceu para que essa civilização entrasse em colapso?
Estudos apontam que o aumento da população levou a um uso excessivo do solo que acabou ocasionando uma grande escassez de comida levando as aldeias rapanuis a guerrear entre si.
O desmatamento das árvores para proporcionar mais locais de cultivo, para transportar os cada vez maiores moais que eram construídos (os moais mais antigos têm entre 2m e 3m de altura, já os mais recentes, chegam a 21m de altura) e para construir canoas com as quais os rapanuis pescavam golfinhos, empobreceu o solo e selou de vez o destino dos habitantes da Ilha de Páscoa.
Alerta
O alerta que nos foi dito foi relativamente a ser necessário haver mais pessoas que se interessem por este assunto: recursos e o nosso futuro. Pois se ninguém tomar consciência disto, de que os recursos são esgotáveis e limitados, o planeta terra nao será, no futuro, como o conhecemos hoje mas sim pior, alterando assim as nossas estratégias de sobrevivência acabando com a espécie humana devido a um uso exesivo dos recursos naturais e claro do aumento da população assim como se pensa ter acontecido na ilha da Páscoa.
Desafio
Interessar-se por esta ária e estudar muito para um futuro melhor.
Pedreiras - Segurança, Higiene e Ambiente
- Professor Doutor Ruben Martins Universidade de Évora
Nesta aprsentação foi-nos mostrado pedaços de esferovite com o padrão de algumas rochas: granito, mármore e o micaxisto, sendo que o micaxisto foi nos mostrado mesmo em rocha e não em esferovite.
Foi-nos intruduzido uma pequena introdução acerca da atividade que se iria realizar no mesmo dia apartir das 14:00h - visita a uma pedreira.
Pedreiro
O pedreiro é quem constrói paredes, muros, telhados, casas e prédios, colocando tijolos ou pedras unidas com cimento ou argamassa, para que a construção fique direita e sem cair. É um trabalho que se faz ao ar livre e muitas vezes em cima de andaimes.
Este usa normalmente algumas ferramentas da sua profissão, como a colher de pedreiro, o fio de prumo, o nível de bolha de ar, réguas de madeira e esquadros de metal. Tem de saber ler planos, para poder construir no sítio certo e como se pretende.
O Pedreiro é o profissional responsável pela manutenção e construção obra desde o início até a sua conclusão. Um Pedreiro deve conhecer todas as etapas da construção, os materiais utilizados, acabamento e etc.
Está sob as responsabilidades de um Pedreiro atuar na construção e reforma da parte estrutural e acabamento de prédios comerciais e residenciais ou também em construções de grande, médio ou pequeno porte, fazer o controle do fluxo de serviços, recebimento e checagem de materiais, realizar a leitura e interpretação das plantas desenhadas por engenheiros e arquitetos, fazer cálculo da quantidade de material utilizado na construção, mantendo informados engenheiros, projetistas, calculistas e arquitetos do andamento da obra.
Em Portugal, o pedreiro é por vezes chamado trolha, palavra que significa, em geral, ajudante ou servente de pedreiro, mas também se pode referir ao operário que reboca ou caia paredes e assenta telhados ou ainda à ferramenta com que o pedreiro assenta a argamassa.
Ciclo de trabalho de um pedreiro:
-
Perfuração;
-
Corte;
-
Desmonte;
-
Esquadrejamento;
-
Remoção;
A Licenciatura em Engenharia Civil
- Professor Doutor João Martins Universidade da Madeira
Esta apresentação foi iniciada com a experiência do Professor Doutor João Martins na faculdade das ciências exatase de engenharia civil. Também falou de todas as fases que seria necessário passar para conseguir acabar o curso.
No fim da apresentação este falou da consequência da falta ou da insuficiência de pessoas com estudos geológicos - geotécnicos.
Desafio
Foi-nos proposto ir a uma universiade construir uma ponte de esparguete numa universidade, sendo que teriamos construir uma ponte apenas com esparqguete e com cola quente de modo a aguentar o máximo de peso possível. O número de quilos que a ponte aguentasse seriam multiplicados por um número ainda nao defenido para assim esse valor ser convertido no número de kilos de produtos alimentares dirigidos a uma instituição. Ou seja, por exemplo, se uma ponte aguentar 10 kilos, multiplicava-se esse valor por 3 e teriamos 30 kilos de produtos alimentares para entregar a uma instituição. Curiosidade: já foi possível construir uma ponte que aguentasse com 100 kilos, uma ponte de apenas esparguete e cola quente, mas apenas essa ponte foi possível graças a conhecimentos de engenharia.
Túneis Rodoviários Antigos da Madeira
- Eng.º Roberto Alves Mestre em Engenharia Civil pela Universidade da Madeira
Nesta apresentação, o engenheiro Roberto Alves mostrou a distribuição dos túneis na Madeira ao longo dos anos, o qual nao consegui encontrar uma imagem que pudesse apresentar aqui.
Também foi-nos mostrado como antigamente eram construidos os túneis, eram apenas perfurações nas rochas, tal como ainda, em certas zonas, existe.
Conclusão:
Saí desta conferência com mais conhecimentos sobre a geologia nomedamente sobre a formação das rochas e sobre a atividade que á tarde iriamos realizar. Ver a atividade: visita a uma pedreira.






Na imagem ao lado (Fig 5) está representada a distribuição de bisontes na America do Norte.
Este mapa tem como base pesquisas de William Temple Hornaday - final do século XIX, onde é possível ver o exterminio do bisão em 1889.
A cor castanha clara representa a distribuição dos bisontes originalmente.
Ao longo do tempo estes tornaram-se vísiveis em uma pequena porção que podemos ver como a cor castanha mais escura, apartir de 1870.
A cor mais escura, quase preto, representa a distribuição dos bufalos a partir de 1889.

Fig 6: Bisões sendo perseguidos e caindo em um penhasco. Pintado por Alfred Jacob Miller.
A partir da fig. 6, que também nos foi mostrada na apresentação, posso dizer, e apartir do que me foi dito durante a apresentação que a caça ao búfalo (caça do bisão-americano) foi uma atividade fundamental para as tribos indígenas das planícies dos Estados Unidos, sendo adotada mais tarde pelos caçadores profissionais americanos, levando à quase extinção da espécie em todo o ano de 1890. Desde então, começou a se recuperar.
Antes da introdução do cavalo os indígenas norte-americanos tinham um grande trabalho para caçar o bisão. Como era impraticável correr atrás do animal, o índio mais veloz se disfarçava com a pele do bisão e ficava entre a manada e um precipício. Os animais eram espantados aos gritos pelo resto da tribo e o índio disfarçado corria na frente deles, guiando-os para o precipício. Próximo à borda o índio se protegia em local seguro e a manada despencava no abismo. Geralmente havia grande desperdício, uma vez que a quantidade de animais mortos era muito superior às necessidades.


Fig 1: Muralha de Évora.
Fig 2: Basalto observado ao microscópio.
Fig 3: Vista externa da Capela Sistina do alto da Basílica de São Pedro.
Fig 4: What we see (o que nós vemos) vs What a geologist see (o que um geólogo vê).
Fig 7: Ilha da Páscoa, vista aérea.

Fig 5: Extinção dos bufalos na América do Norte (diminuindo o número dos mesmos com o passar do tempo).
Fig 8: Moais, também conhecidas como Cabeças da Ilha de Páscoa é o nome que designa as mais de 887 estátuas[1] gigantescas de pedra espalhadas pela Ilha de Páscoa, no Chile, construídas por volta de 1200 d.C. a 1500 d.C. pelo povo Rapanui.
