
Biologia e Geologia

«Da Natureza, tire apenas fotos e deixe apenas pegadas»

Decorreram nos dias 5 e 6 de fevereiro as I Jornadas de Geologia da Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares. Este evento, organizado pela Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares em parceria com o Eng.º Sandro Vicente, surgiu com o objetivo de dinamizar o ensino e a aprendizagem das Geociências e divulgar as diferentes áreas de intervenção da Geologia à Comunidade Educativa.
Na passada sexta-feira, dia 05 de Fevereiro de 2016 ás 10h15min, realizou-se uma conferência na parte da manhã, na sala de sessões da escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares, na qual estive presente. Esta conferência recebeu alunos de 11º ano do curso de Ciências e tecnologias incluindo alunos de Geometria Descritiva, sendo que também foi possível receber alunos do 10º ano do curso de Ciências e Tecnologias. O objetivo da conferência era falar sobre a Geoengenharia, dos seus conceitos e das suas aplicações. Ver conferência: Conferência - Geoengenharia - conceitos.
Nota - Ver segunda atividade
Na parte da tarde realizou-se uma ida ao campo, mais precisamente, à Pedreira da Malhadinha, com os seguintes objetivos:
-
Identificar os Recursos Geológicos da Região Autónoma da Madera (RMA);
-
Conhecer os trabalhos desenvolvidos na exploração dos recursos geológicos;
-
Conpreender a importância da exploração dos recursosgeológicos da RAM.
Esta atividade realizou-se entre as 14:00 e as 18:30, com a presença de 2 professores, Prof. Sílvio Jesus e Prof. José Carlos Gonçalves, e de alguns alunos do 11ºA, 11º D e 10º D do curso de Ciências e tecnologias, num total de 25 alunos.
Assim, foi-nos disponibilizado um autocarro (AD Campanário) para que esta atividade fosse possível.
As imagens que se seguem dizesm respeito á atividade relizada, em que eu tive a oportunidade de tirar algumas fotos e informações (algumas imagens não apresentam uma boa qualidade, ou porque não possível tirar melhor a foto ou porque a câmara não focou a imagem como devia).
Visita de estudo à Pedreira da Malhadinha

Pedreira da Malhadinha, Canhas.






Depois, dos alunos se terem dividido em 2 grupos, fomos encaminhados para esta pequena sala onde, por sua vez, fomos divididos em outros dois grupos. Um grupo iria com o senhor que tinha o micróscopio para explicar como era possível ver uma rocha ao microscópio composto, enquanto que o outro iria com outro senhor para perceber melhor como era peneirado os solos fazendo também alguns apontamentos como por exemplo o peso de cada peneira. Não foi possível trocar os dois grupos pois não houve tempo para tal.
No ínicio foi explicado para todos como era peneirado o solo.

Na figura 5 podemos ver um peneirador mecânico de solos, onde as peneiras ficam empilhadas e presas à base vibratória do equipamento, fazendo com que o solo seja separado quanto á sua granulometria, ou seja, distribuindo as dimensões dos grãos do solo pelas peneiras. O ensaio de peneiramento é feito considerando um peso P do solo e fazendo-o passar, com o auxílio de vibrações, através de uma série de peneiras, das quais se conhecem as aberturas das malhas, normalmente quadrangulares, sendo o valor da mesma apresentado na própria peneira como mostra a figura 6.



Fig 13: Não foi possível tirar uma imagem melhor, embora ainda se consiga perceber um pouco do que se trata: minerais do granito.
Micas pretas
Quartzo








Depois de termos terminado, fomos encaminhados para um «armazém».
Vestimos coletes refletores e capacetes para a nossa segurança.

De seguida vimos como os blocos de pedra são cortados e ao mesmo tempo passados por um jato de água para limpar as poeiras feitas pelo corte (ver o vídeo 1 acima).


















Fig 8: Grupo 1: Microscópio Composto
Fig 9: Grupo 1: Microscópio Composto
Fig 11: Grupo 1: Microscópio Composto
Fig 10: Grupo 2: Peneiras
É aqui que os trabalhadores da pedreira cortam as rochas em fragmentos mais pequenos assim como mostram as imagens ao lado.

































Fig 1: Árvores que se encontravam em redor da pedreira.
Fig 2: Primeira vista da pedreira.
Fig 3: Diferentes granolometrias da calçada regular.
Fim da visita á pedreira
Fig 5: Solo a ser peneirado por um peneirador mecânico de solo.
Fig 4: Visualização ao microscópio do granito.
Fig 6: Local onde está situado o valor das diferentes aberturas das malhas das peneiras.


Fig 7: Grupo/secção onde estive presente para a explicação sobre os minerais.
Fig 12: Granito observado ao microscópio.
Fig 14: Granito observado ao microscópio.

Foi possível observar a biotite ao microscópio - ampliação 100x, onde posso identificar como a parte castanha a biotite, e a parte preta o que se pode chamar de «olho de tigre», sendo que também é possível identificar o zircão e as plageoclases.
Plageoclases
Zircão
Biotite
Olho de tigre
Fig 15: Biotite observada ao microscópio - ampliação 100x
Fig 16: Fomo encaminhados para um armazém.
Fig 17: Homem cortando pedras em uma máquina apropriada.
Fig 18: Homem cortando pedras para obter diferentes granulometrias das mesmas.
Fig 19: Homem cortando pedras para obter diferentes granulometrias das mesmas (outra prespetiva)..
Fig 19: Vários materiais resultantante do trabalho da pedreira.
Vídeo 1: Material a ser cortado e lavado.
Fig 20: Blocos a serem corados e passados por água.
Vídeo 2: Homem a polir o material
Conclusão:
Com esta visita pude perceber melhor como funciona uma pedreira, ou seja, como é que os minerais e rochas são extraidos. As principais rochas extraídas de uma pedreira são o granito, ardósia, arenito, basalto, calcário e mármore. Também pude ver a biotite ao microscópio e os seus minerais, nomeadamente as plageoclases.
Achei a atividade muito enriquecedora para os meus conhecimentos de geologia e quero agradecer aos trabalhadores por nos terem pucibilitado a visita e ao professor Sílvio Jesus que organizou a mesma.